Mais saúde na agrodindústria

Grupo de Trabalho formado pela CNI discute bem-estar do trabalhador

Criado no âmbito da Confederação Nacional da Indústria, o Grupo de Trabalho das Agroindústrias dos setores de aves, suínos e bovinos reuniu-se no dia 29 de março para discutir questões relativas ao bem-estar do trabalhador nas linhas de produção do setor agroindustrial brasileiro. “Desde que o grupo foi criado, conseguimos avançar em muitos pontos que vislumbramos como fundamentais para a garantia da salubridade e boas condições de trabalho em nossas plantas industriais”, afirma o diretor executivo da ACAV (Associação Catarinense de Avicultura) e coordenador do grupo, Ricardo Gouvêa.

Segundo ele, a iniciativa da CNI, ao reunir empresários, técnicos e representantes da União Brasileira de Avicultura, da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, entre outras entidades setoriais e estaduais, é pioneira no setor de cárneos. “Esses encontros nos possibilitam discutir pontos comuns às cadeias de produção, com o objetivo de aprimorar as condições para os trabalhadores de cada segmentos produtivo”, sentencia Gouvêa.

Por meio do grupo, a indústria avícola vem desenvolvendo um trabalho técnico-científico com a participação de profissionais da área da Saúde Ocupacional de diversas empresas do setor. O resultado desse estudo foi levado ao Grupo de Trabalho Tripartite da futura Norma Regulamentadora sobre Abate e Processamento de Carnes e Derivados. “Elaboramos uma primeira proposta de normatização para o segmento, procurando observar e atender suas diferentes linhas de produção. Afinal há vários nichos dentro da agroindústria”, destaca o diretor da ACAV.

A norma regulamentará o segmento de bovinos, suínos e aves esteve em consulta pública entre agosto e outubro de 2011. Desde então, encontra-se com o GTT (Grupo de Trabalho Tripartite), que estuda e discute sugestões enviadas pela sociedade e por especialistas. Entre os itens que ainda não obtiveram consenso das três bancadas (governo, trabalhadores e patronal) encontra-se a normatização das pausas de recuperação da fadiga.
Fonte: Revista Proteção Maio/2012

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